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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mjölnir

Na mitologia nórdica, o Mjölnir (em português: aquilo que esmaga; pronúncia: miêlnir ou miôlnir, sendo mais comum miôlnir) é o martelo do deus Thor, um deus principal associado com o trovão naquele sistema mitológico.
Talhado de forma bem característica, o instrumento é representado como uma das mais temíveis armas, capaz de aplainar montanhas. Embora geralmente reconhecido e ilustrado como um martelo, Mjölnir é algumas vezes mencionado como um machado ou um porrete.No século XIII, no Edda em Prosa, Snorri Sturluson relata que os Svartálfar Sindri e Brokk produziram o Mjölnir por ordem de Loki. Ele teria sido criado pelos filhos de Ivaldi numa aposta contra o deus Loki.
O Edda em Prosa dá um sumário das qualidades especiais do Mjölnir quando Thor, com o Mjölnir:
... seria possível atacar tão firmemente como ele desejasse, qualquer que fosse sua finalidade, e o martelo nunca falharia, e se ele o arremessasse contra algo, ele nunca falharia o alvo e nunca voaria para além do alcance de sua mão, e quando ele quisesse, se tornaria tão pequeno que poderia ser carregado dentro de sua túnica.1
A pronúncia tem variações, mas é comumente mencionada assim: ‘mai-ou-ner’,‘mirr-ou-nir’,´mi-jol-nir',´´mi-oll-nir' ou somente ‘mr-ou-ner’. A última sigla pode pronunciar-se "ner" ou "nir", aparece dos dois jeitos. Na mitologia nórdica, os trovões seriam Thor usando seu martelo (sendo esse o motivo de ele ser chamado de deus do trovão).
O Mjölnir é tão pesado que só Thor, com sua força gigantesca e usando o cinto Megingjard consiga levantá-lo. O martelo também é o símbolo da força para os nórdicos, e se acredita que quem carrega um consigo terá força e boa sorte. Por isso, era de costume entre os atiradores de martelos levar um pingente na forma de "mjölnir" para as competições e batalhas, acreditando que Thor iria ajudá-los.

Tyr

(Tiwar, para os povos germânicos.) Filho de Odin, segundo umas fontes, e filho do gigante Hymir, segundo outras. Do nome Tyr vem o nome do dia da semana em inglês Tuesday (Terça-feira) - Dia de Tyr. Tyr é o Deus da Batalha. A saga mais famosa de Tyr é a que narra como ele veio a perder uma mão. A saga é assim: uma das crias de Loki, o terrível lobo Fenrir, vive solto em Asgard. Fenrir parece perigoso, mas como ele é do tamanho de qualquer outro lobo, Odin permite que ele continue por lá (ao contrário dos seus irmãos Jormungand e Hel.) Todavia, Fenrir começa a crescer descomunalmente e, para piorar as coisas, vários oráculos predizem que o grande lobo irá, um dia, devorar o próprio Odin. Os deuses decidem, então, que Fenrir deve ficar acorrentado. Eles confeccionam uma poderosa corrente, chamada Laeding e perguntam a Fenrir se ele é suficientemente forte para se livrar dela. Fenrir examina a corrente e permite ser amarrado com ela. Os deuses enrolam-no todo com a corrente e afastam-se. Fenrir, então, enche o peito e a corrente parte-se. Uma segunda corrente é feita, esta ainda mais forte e exageradamente pesada. Os deuses chamam-na Dromi. Fenrir é agora desafiado: "Se partires esta corrente, este feito será conhecido nos nove mundos." Fenrir olha a corrente com cuidado e resolve deixar-se ser atado novamente. Desta vez é bem mais difícil mas, depois de um grande esforço de Fenrir, Dromi se parte. Os deuses estão assustados, mas Odin lembra-se de que ninguém é melhor ferreiro do que os anões. O mensageiro Skirnir é enviado a Svartalfheim. Com a promessa de ouro e riquezas, os anões concordam em fazer algo para prender o lobo. Tempos depois, Skirnir retorna com uma estranha corrente: uma fita macia e maleável como seda e que é chamada Gleipnir. Quando Odin, curioso, pergunta de que é feita, Skirnir responde: "De seis coisas. Do som que um gato faz quando caminha, da barba de uma mulher, das raizes de uma montanha, dos tendões de um urso, do hálito de um peixe e do cuspe de um pássaro." Os deuses estão incrédulos, mas Skirnir lembra-os de que os anões são possuidores de estranhos conhecimentos. Os deuses novamente procuram Fenrir e persuadem-no a acompanhá-los até a Ilha de Lyngvi, situada no meio do Lago Amsvartnir. Lá, eles mostram a Fenrir a nova corrente Gleipnir. Fenrir diz que não haveria glória alguma em libertar-se daquela fitinha. Como os deuses insistem, o lobo começa a suspeitar de que Gleipnir pode ter sido feita com o uso de mágica e fica receoso. Os deuses prometem soltá-lo se ele não conseguir se livrar. Fenrir, então, propõe que enquanto os deuses o amarram, um deles deverá deixar a mão dentro de sua boca como prova da sinceridade deles. O único que tem coragem para tanto é Tyr, que põe sua mão direita entre as mandíbulas do monstruoso lobo. Fenrir começa, agora, a lutar contra a fita Gleipnir mas, maravilha!, quanto mais ele luta, mais ele se enreda nela e mais forte ela fica. Furioso, Fenrir decepa a mão de Tyr. Fenrir está preso e livrar-se-á somente com a chegada do Ragnarok.

Frigg

Esposa de Odin. Diz-se que ela era tão adorada pelos nórdicos quanto o próprio Odin; é a primeira entre as deusas. Do nome de Frigg vem o nome do dia da semana em inglês Friday (Sexta-feira) - Dia de Frigg. Frigg é a mãe de Balder. Quando este tem sonhos premonitórios sobre a própria morte, Frigg percorre todos os reinos da Natureza, pedindo a tudo e a todos que jurem jamais causar dano a Balder. Ela começa pelo fogo e pela água, passa pelos metais, pelas pedras, árvores, animais, pássaros... Todos juram não causar dano a Balder. Infelizmente, Frigg deixa de pedir a um pequeno feixe de visco que cresce a oeste de Valhalla. Sabedor do facto, Loki apossa-se de um ramo do visco, confecciona com ele um dardo e faz com que Hod, o irmão cego de Balder o atire na sua direcção. O dardo trespassa Balder que cai morto.

Balder

Filho de Odin e Frigg, casado com Nanna. Seu palácio em Asgard chama-se Breidablik (Grande Esplendor). Balder é chamado de Deus Radiante e Deus da Bondade. No "Edda" está escrito que "tão bela e deslumbrante é a sua forma e semblante que parece que dele emanam raios de luz." Ele é também considerado um deus da Sabedoria, tanto que se diz que a sua opinião não pode ser alterada, pois é sempre perfeita. Balder é o mais querido entre os deuses nórdicos.
Um dia, de repente, Balder começa a ter sonhos pressagiando que a sua vida está em perigo. Frigg resolve, então, pedir a todas as coisas e a todos os seres que lhe jurem jamais causar mal a seu filho Balder. Ela começa pelo fogo e pela água e passa pelos metais, pelas pedras, árvores, animais, pássaros... percorre todos os reinos da Natureza. Depois que tudo e todos juram, os deuses, reunidos em Gladsheim, resolvem, de brincadeira, testar a recém adquirida invulnerabilidade de Balder. Um atira-lhe pedras que não o ferem, outro ataca-o com uma espada que se desvia, outro lança-lhe uma flecha, que para no ar e assim por diante. Loki, que tudo observa, fica irritado com esse privilégio de Balder. Metamorforseando-se em uma velha senhora, Loki vai ter com Frigg e fica a saber que nem tudo fez o juramento a ela. Segundo, Frigg, ela encontrou um pequeno feixe de visco a oeste de Valhalla, que ela achou ainda muito jovem para pedir-lhe que jurasse. Loki vai embora e recolhe um ramo do visco, com o qual faz um dardo. Voltando as brincadeiras dos deuses, ele avista o irmão cego de Balder, Hod e pergunta-lhe porque ele não está a lançar coisas em Balder. Hod explica que não pode participar por não poder ver onde Balder está. Loki propõe ajudá-lo: dá-lhe o dardo e mostra a direcção na qual lançá-lo. O dardo trespassa Balder que cai morto. Os deuses ficam mudos de espanto e olham Loki com ódio, mas nenhum se atreve a derramar o sangue de Loki dentro do santuário. Loki foge.
O corpo de Balder é colocado em uma pira erguida dentro de seu grande barco Ringhorn, sob as vistas de sua esposa Nanna, que pouco depois morre de coração partido. O corpo de Nanna é colocado junto ao de Balder. O cavalo de Balder é morto e colocado também no barco para ser consumido com seu dono. A uma ordem de Odin, o barco é incendiado na melhor tradição escandinava.
A morte de Balder é o grande presságio que anuncia a vinda do Ragnarok.

Loki

Filho dos gigantes Faubarti e Laufey, irmão de criação de Odin. Com sua amante, a giganta Angrboda (Portadora de Sofrimento), Loki engendra Jormungand (a serpente de Midgard), o pavoroso lobo Fenrir e Hel (a Morte). Loki é descrito como tendo aparência bonita e corpo bem feito. Ele tem o poder de metamorfosear-se no que ele quiser. Loki é, sem sombra de dúvida, o mais complexo de todos os deuses nórdicos. Ele não é apenas trevas, como dizem alguns, nem tampouco um demónio, como dizem outros. Ele é mais complicado do que isto. Chamado de O Astuto, O Embusteiro, O Viajante dos Céus, Loki é um confrontador dos deuses, ele é o agente que dá dinamismo a quase todas as sagas dos deuses - às vezes, ele é o causador dos desastres, às vezes ele é o salvador, muitas vezes, o conselheiro. Há um relacionamento muito estranho entre eles e os outros deuses. Ele é um provocador de comflitos e um diplomata, em algumas ocasiões. De qualquer modo, ele é sempre imprevisível. Sem Loki, os deuses provavelmente morreriam de tédio. Ele mente descaradamente, mas também diz verdades; ele não segue regras nem padrões; como o Superhomem de Nietzsche, ele é uma lei apenas para si próprio. Sem Loki, não haveria mudanças, nem retrocessos, nem crescimentos - as coisas ficariam estagnadas; sem Loki, não haveria o Ragnarok.
Com o passar dos tempos, as características malévolas de Loki vão se acentuando e se sobressaindo. Sem nenhuma razão aparente, ele provoca a morte de Balder, o que traz consternação para todos os deuses. Depois da morte de Balder, Loki constrói para si uma casa invisível e esconde-se nela. Mas nada pode escapar ao olhar vigilante de Odin que o vê e envia um grupo de deuses para capturá-lo. Loki transforma-se num salmão e mergulha no fundo da Cascata de Franang. Os deuses apanham-no com uma rede.
Loki tem dois filhos com sua esposa Sigyn, Vali e Narvi. Os deuses transformam Vali num lobo que mata Narvi. Os deuses, então, usam as tripas de Narvi para amarrar Loki a uma pedra dentro de uma caverna. As tripas ficam, então, duras como ferro e prendem Loki de um modo impossível para ele se soltar. Uma serpente é presa a uma estalagtite acima de Loki, de modo que seu veneno fique pingando no rosto do odiado deus. Sigyn, a esposa de Loki, permanece na caverna segurando uma bacia sobre a cabeça do marido, recebendo os pingos do veneno. Quando a bacia se enche, ela é forçada a levá-la para esvaziá-la numa fenda de rocha. Enquanto ela vai até lá e volta, o veneno pinga no rosto de Loki, causando dores atrozes. Dizem que, quando a terra treme, é Loki contorcendo-se de dor. Com o advento do Ragnarok, Loki libertar-se-á para a batalha final contra os deuses.

Heimdall

Apesar de ser um deus importante, a sua origem é um tanto obscura. Consta que ele é filho de nove donzelas, nove ondas, filhas de Aegir . Heimdall é o Deus da Luz, chamado de Deus Reluzente de Dentes de Ouro. Heimdall tem os sentidos altamente apurados: segundo consta, ele pode ver até cem milhas de dia ou de noite; ele pode ouvir a relva a crescer no chão e a lã a crescer no corpo dos carneiros; além disso, o tempo de sono de um passarinho é o suficiente para ele. Com estas características, nada mais lógico do que os deuses oescolhecem para ser o seu guardião. Heimdall é o sentinela na Ponte do Arco-íris (Bifrost). O seu palácio em Asgard chama-se Himinbjorg (Penhascos do Céu) e fica junto à Bifrost. Heimdall possui uma grande trompa chamada Gjall que ele soará no Ragnarok para convocar os deuses para a batalha final. Heimdall é o maior inimigo de Loki - sendo Heimdall o Deus da Luz, pode-se ver suas desavenças com Loki como sendo a luta entre luz e trevas. Os dois enfrentar-se-ão em Ragnarok e um exterminará o outro.

Freyr


Filho de Njord e Skadi, irmão de Freyja. Freyr é o deus patrono da Suécia e da Islândia. Ele é o maior dos deuses da fertilidade. Ele controla o brilho do sol e a precipitação da chuva; ele propicia a fertilidade da terra; ele traz a paz e a prosperidade para os homens. Freyr é casado com Gerd. Ele era um Vanir originalmente, mas foi aceito entre os Aesir depois da guerra entre as duas raças de deuses. Freyr tem como tesouros o navio mágico Skidbladnir, feito pelos anões, que pode ser dobrado e colocado no bolso; um elmo de ouro cujo timbre é um javali, Gullinbursti; e o seu cavalo Blodighofi (Casco Sangrento) que não teme o fogo. Freyr tinha também uma espada mágica que movia-se sozinha, desferindo golpes, ele perdeu-a durante uma batalha com os gigantes.